16 de novembro de 2009

Quinze anos


Quinze anos

idade em flor

despreocupada

cheia de cor.


A cabeça voa, voa...

Como pássaros no céu

à procura de seus ninhos

nesses sonhos e mais sonhos

pra encontrar o seu caminho.


Há flores nesse espaço

também dúvidas e percalços

que dão no dia-a-dia

um certo cansaço.


É a vida que se inicia

com seus altos e baixos

nessa vontade de querer

nessa vontade de viver

entre sonho e realidade

na procura da verdade.
De Anna Paola Ventura Lajner

19 de outubro de 2009

Remembering Sunday


"Ela tem corrido dos meus sonhos
E ela está me deixando louco, e parece
Que eu vou pedir para ela se casar comigo
Embora ela não acredite no amor
Ele está determinado a chamar de blefe
Quem pode negar, essas borboletas
Estão preenchendo seu estomago."


"Ela tem corrido dos meus sonhos
E ela está me deixando louco, e parece
Que eu vou pedir para ela se casar comigo
O vizinho disse que ela se mudou
Engraçado como choveu o dia todo
Eu não me toquei disso
Mas está começando a fazer sentido
Oh, eu posso ver agora que todas essas nuvens
Estão me seguindo em meu esforço desesperado
Para encontrar o meu alguém, onde quer que ela possa estar
Eu não vou voltar (perdoe-me)
Eu fiz algo muito terrível
Eu estou apavorada para falar(eu não estou chamando, eu não estou chamando)
Mas você deve esperar isso de mim
Eu estou confusa, eu vou ficar cega(você está me deixando louca)
Agora a chuva apenas lava você dos meus cabelos
E pra fora da minha mente
Mantenha um olho no mundo
Milhares de pés abaixo da terra
Eu estou sobre você agora
Estou em casa entre as nuvens, elevado sobre sua cabeça
Eu acho que eu vou pra casa agora"

Tradução de trechos da música Remembering Sunday do grupo All Time Low

23 de junho de 2009

Como ser?


Por que me sinto assim?
Tão diferente de mim
Algo tem que acontecer
Não sei mais quem sou
Sei que não sou assim, e não sei mais viver
Não sei onde quero estar nem onde estou

Perguntas sem respostas me levam sempre a duvidar
Será que não posso mais amar?
O que há dentro de mim?
Por que me sinto assim?

Tem algo estranho, não sei explicar
Que tira minha paz, minha vontade de continuar
Num suspiro sem fim, tento me entender
Talvez consiga me compreender
Mas vejo meus esforços indo em vão, sem resultado
É tudo muito complicado

Estou mudando... Penso que estou virando uma pessoa sem sentimentos
Será mesmo que em meu peito, no coração,
Não haja mais emoção?!
Nem um movimento?!

Sinto um vazio, uma parte em branco, um vagão
Ao mesmo tempo sinto saudade
De todas as minhas amizades
E consigo ser carinhosa, amável e sentimental

Isso me faz sofrer...
Ser assim, tão... Temperamental
Mas como ser?

8 de junho de 2009

Sem você


Triste lembrança

De uma mente sem infância

Triste final

De uma história sem começo


Triste sabor

De um alimento sem odor

Triste amor

De alguém que nunca soube amar


Triste amizade

De alguém que não tem amigos de verdade

Triste palhaço que sem público não faz seu show


Triste bala

Disparada

Triste peito

Acertado


Triste mundo

Agora que você não pode mais estar aqui

Difícil escolha


Como é difícil dizer não

Ao seu pobre coração

Mas como é doloroso dizer sim

Sem realmente sentir isso em mim


Como posso aceitar

Se não consigo te amar?

Mas como posso regeitar
E assim te magoar?


Como eu queria parar o tempo

Viveria só deste momento



Espero, meu coração,

Que escolha o melhor caminho a tomar

Sem magoar aquele que quer me amar

12 de maio de 2009

Dura verdade


Como dói lembrar
Mas não posso esquecer
Que pude te deixar
E nunca mais vou te ter


O que estou sentindo
É forte de mais
Quando choro estou sorrindo
E de nada mais sou capaz
Como uma flor delicada
Que é destruída com facilidade
Já estou machucada
Como dói essa verdade


Não sei para onde correr
Nem onde devo ficar
Posso te ver
Mas não tenho seu olhar

Uma dura verdade


Como dói lembrar
Mas não posso esquecer
Que pude te deixar
E nunca mais vou te ter

O que estou sentindo
É forte de mais
Quando choro estou sorrindo

E de nada mais sou capaz

Como uma flor delicada

Que é destruída com facilidade

Já estou machucada
Como dói essa verdade

Não sei para onde correr

Nem onde devo ficar

Posso te ver
Mas não tenho seu olhar

11 de maio de 2009

Lola


Quando que te vi
Eu estremeci
Vi em você
A razão do meu viver
Vi em te amar
A razão do meu cantar

Via em sua alegria
A razão da minha harmonia
Via em cada sua emoção
Que seu era o meu coração
Tentei te esquecer
Mas é impossível não lembrar de você

Do seu doce olhar
Do seu jeito de me amar
Da sua delicadeza ao me abraçar

Mas então numa triste avenida
Você saiu da minha vida
E desde que você foi embora
Vivo a contar o tempo e a hora

Minha vida sem você não é a mesma
Vivo como uma lesma
Vou sempre devagar
Para que você ainda possa me alcançar

Um dia atravessando a mesma avenida
Vi você de novo em minha vida
Só que agora não era na minha
Era na dela
A ladra magrela

Você foi se aproximando
E o meu coraçãozinho quase se estraçalhando
Ela com o meu amor
E eu com a minha dor
E me disse Oi
E depois de conversarmos se foi

E eu fiquei chorando
Também quem mandou ficar só esperando
E deixar a vida passando

Agora eu não tinha mais esperança
A única coisa a fazer era tirar você da lembrança
Mas eu não conseguia

Sabia que era ilusão
Eu só não sabia que ia doer tanto meu coração
E então, tomei uma decisão

Nunca mais vou gostar de ninguém
Até que apareça alguém
Que me doe seu próprio coração
Para que assim eu possa amar sem ter decepção
E me entregar de braços abertos para essa linda emoção!